As TIC surgiram
no decorrer da história, durante a Terceira Revolução Industrial e foram-se
desenvolvendo gradualmente a partir da década de 70, tendo ganho uma maior
atenção na década de 90. São vistas como um conjunto de recursos tecnológicos
que vieram facilitar e proporcionar a comunicação.
No entanto, uma das áreas que tem vindo
a ganhar maior destaque com as tecnologias é a educação. Na educação, as TIC
são vistas como potencializadoras dos processos de ensino-aprendizagem e,
trazem ainda a possibilidade de um maior desenvolvimento e comunicação entre as
pessoas com necessidades educativas especiais.
Porém, “as novas tecnologias não são a
pedra filosofal para o sucesso educativo”, (Paz, João (2008). Educação e Novas
Tecnologias: Setúbal na rede – Educação). Da mesma forma que a utilização das
TIC não forma bons professores, também a sua não utilização não faz deles maus
professores. O mesmo serve para os alunos. O sucesso de um aluno não se
verifica através da sua relação ou não relação com as novas tecnologias.
A introdução de novos suportes de
comunicação provocou e continua a provocar, nas escolas, alterações processuais
nas formas de ensinar e nos processos de aprender. Textos, imagens e sons
patentes na Internet com possibilidades de edição e interacção são uma
mais-valia para o processo de ensino-aprendizagem, daí o seu encaminhamento
para a sala de português cuja aprendizagem é sempre difícil, morosa e por vezes
monótona.
No
ensino-aprendizagem do português é importante a utilização das TIC, como por
exemplo a utilização de um processador de texto (Microsoft Office Word), cujo
objectivo consiste na produção de textos escritos. Pessoalmente, acho que esta
ferramenta é muito vantajosa para os alunos, na medida em que permite que estes
tenham um contacto com o mundo da escrita de uma forma mais didáctica, o que os
motiva e, quiçá em alguns casos, desperte o gosto pela escrita.
No
entanto, a utilização da Internet em si também é importante, uma vez que
fomenta nos alunos a curiosidade para procurarem informação, seleccioná-la e
utilizá-la de uma forma critica e pertinente.
Sucintamente, a tecnologia digital
facilita a produção de textos, os hipertextos, que permitem a articulação da
escrita, da oralidade, do som e da imagem tudo no mesmo suporte, o que modifica
o modo do aluno ver, de ler e de aprender. Todas estas inovações tecnológicas
demonstram vantagens evidentes para a aprendizagem, pelo aumento da motivação e
da autonomia dos alunos, ao trazerem uma maior diversidade de actividades para
o professor aplicar em aula.
Porém, o aparecimento das TIC não
trouxeram só vantagens ao mundo da educação. Como sabemos, são cada vez mais os
avanços tecnológicos que vamos presenciando no nosso quotidiano, desde a
computadores, tlabet’s, televisões, telemóveis, entre outros. O aparecimento
destas tecnologias, apesar de ser útil, acaba por limitar muito os alunos a
estes meios, fazendo com que os mesmos não tenham a capacidade de novos
horizontes, ou seja, de consultarem outros meios, como por exemplo, livros.
A tecnologia pode
potencializar os métodos tradicionais de aprendizagem mas não pode substituir o
toque humano. A qualidade de uma aula irá depender apenas da qualidade do
professor e não da presença da tecnologia.
Referências bibliográficas:
Botelho, F.
(2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas
Botelho, F.
(2006). Textos e literacias
Dias de
Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem
Fidalgo, P.
(2009). O Ensino e as Tecnologias de Informação e Comunicação
Paz, J. (2008). Educação
e Novas Tecnologias
Autora: Flávia Correia